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No Dia Internacional da Mulher na Engenharia, ADS destaca e valoriza as servidoras públicas

São sete engenheiras que contribuem em áreas distintas como pesca, agricultura e na área florestal

Em alusão ao Dia Internacional da Mulher na Engenharia, comemorado nesta sexta-feira (23/06), com objetivo de valorizar e fortalecer o espaço que essas profissionais ocupam, onde já foi majoritariamente ocupado por homens, a Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) destaca que em seu quadro funcional há mulheres totalmente capacitadas em atender às demandas do setor primário do estado.

“É importante enfatizar que buscamos obter profissionais capacitados para melhor atender aos nossos produtores rurais. E poder ter essas mulheres que sonharam, buscaram e conquistaram seu espaço em uma profissão predominantemente masculina, e a exercem com êxito, é de grande valia para nós. O mérito é todo delas”, destacou a diretora-presidente da ADS, Michelle Bessa.

Ao todo, a agência do Governo do Estado tem sete mulheres engenheiras exercendo as áreas da pesca, da agricultura e florestal, e cinco engenheiros. Entre elas está Josephina Barata da Veiga, de 52 anos, a engenheira agrônoma tem um extenso currículo acadêmico e experiência no ramo. Ela relata sobre a importância da mulher na engenharia.

“As mulheres vêm buscando seu espaço na sociedade, obtendo conquistas importantes, derrubando paradigmas, ganhando e permanecendo no mercado de trabalho. Neste sentindo, a participação feminina no setor de engenharia agrega bastante na qualidade dos serviços prestados. O mercado de trabalho tem reconhecido o potencial das mulheres, pois conseguem executar muitas tarefas ao mesmo tempo, e com resultado meticuloso”, ressaltou.

A servidora da ADS é engenheira agrônoma pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera (Unopar), Josephina tem, ainda, mestrado e doutorado em Ciências Biológicas (Botânica) e pós-doutorado em Ecofisiologia de Espécies Arbóreas de Florestas Alagáveis, todos os cursos realizados no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), referência mundial em pesquisa científica sobre a diversidade amazônica.

Josephina tem, ainda, pós-graduação em Agricultura Orgânica pela Faculdade Play, Gestão de Agronegócio pela Faculdade Intervale e Direito Ambiental, realizado na Faculdade Intervale.

Além da engenheira agrônoma, a agência dispõe de mais seis engenheiras: sendo três do segmento da pesca, Andréia de Lima Ribeiro, Eveli Cristiane dos Santos e Renata Syallen de Souza Veiga; uma no segmento da agricultura, Rosangela Meirelles Barbosa; e duas no segmento florestal, Mereide Xavier Fonseca e Maria Eliane Ramos Ferreira de Souza.

“As nossas engenheiras têm um papel importantíssimo para o desenvolvimento de técnicas e na execução das ações no interior, por exemplo. O que eu posso falar, pelo nosso departamento, é que as mulheres possuem um olhar diferenciado para a produção, para o desenvolvimento do setor, para trabalhar com o produtor, trabalhar com esse público que é o público-alvo, nosso”, disse o chefe de departamento de negócios agropecuários e pesqueiros da ADS, Edison Luniere.  

No total, a ADS conta, também, com cinco engenheiros: Haroldo Cunha Diogenes e João Vieira do Bofim Netto, engenheiros agrônomos; Edson Luniere e Kleison Medeiros, engenheiros de pesca; e Jardel Luzeiro, engenheiro florestal.

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