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Armando do Valle e Flávio Farias são acusados de tentar manipular eleições do Boi Garantido usando nome do governador

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Mais um escândalo está abalando as eleições para a presidência do Boi Garantido, à medida que Armando do Valle, diretor-presidente da Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama), e Flávio Farias enfrentam acusações graves de uso indevido do nome do governador para coagir funcionários do Governo do Amazonas e manipular o processo eleitoral da renomada agremiação folclórica.

As denúncias de intromissão política nas eleições do Boi Garantido ganharam força recentemente, especialmente devido a um áudio de um servidor que circula nas redes sociais e à relação próxima entre Armando do Valle e Flávio Farias, candidato apoiado por ele. O escândalo levanta sérias questões sobre a integridade das eleições e a imparcialidade do processo.

O processo eleitoral do Boi Garantido se tornou ainda mais conturbado após a suspensão do sorteio das chapas deferidas pela Comissão Eleitoral, devido à recusa de outros membros em participar. Essa atitude suscitou ainda mais alegações de favorecimento a Flávio Farias, que tem sido criticado por não cumprir requisitos estatutários, como a exigência de residência em Parintins por parte de seu vice, Elcir Simões.

Não é a primeira vez que Armando do Valle se vê envolvido em polêmicas nos bastidores do Festival Folclórico de Parintins. Ele ganhou notoriedade como mentor de um grupo que supostamente atuou para influenciar os jurados em edições anteriores do festival. As acusações de manipulação nos bastidores do festival levantam sérias dúvidas sobre a lisura das eleições do Boi Garantido.

Além disso, a Comissão Eleitoral responsável pelo processo eleitoral está sob suspeita de conivência ao proteger a chapa apoiada pelo Secretário do Governo, mesmo diante de documentação insuficiente por parte do candidato a vice-presidente, Elci. Isso levanta questões sobre a integridade da comissão e sua capacidade de garantir eleições justas e transparentes.

Para restaurar sua credibilidade, a Comissão Eleitoral é instada a tornar público os documentos exigidos de todos os candidatos e esclarecer por que a chapa de Flávio Farias foi deferida, apesar das evidentes irregularidades. Caso contrário, a comissão corre o risco de ser acusada de conivência com o desrespeito ao estatuto do Boi Garantido, o que poderia levar a medidas mais drásticas, incluindo a expulsão de seus quadros de sócios.

O futuro das eleições do Boi Garantido permanece incerto, com a sombra das acusações pairando sobre o processo e questionando a integridade do resultado final. A comunidade de Parintins e os amantes do festival aguardam ansiosos por esclarecimentos e resoluções quanto a essas sérias alegações.

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