DOENÇA X: OMS alerta para o risco de uma nova pandemia mundial
Em maio deste ano, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, fez um alerta aos países para se prepararem para a próxima emergência sanitária.
Com a intenção de alertar o mundo para uma nova doença epidemiológica, a Organização Mundial da Saúde criou em 2017 o termo “Doença X”, para designar uma lista de patógenos que poderiam causar uma epidemia internacional. Ou seja, são os possíveis patógenos que os cientistas acreditam possam causar uma pandemia global.
Atualmente, a OMS está em alerta para as seguintes doenças: covid-19, febre hemorrágica da Crimeia-Congo, doença pelo vírus ebola e doença pelo vírus Marburg, febre de Lassa, síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e SARS, vírus Nipah e doenças henipavirais, febre do Vale do Rift, zika e Doença X.
Criado para que os cientistas se empenhassem nas pesquisas para identificar as próximas ameaças infecciosas desconhecidas, até o final de 2019, a Covid-19 era apenas um dos possíveis patógenos que a Doença X poderia desencadear uma pandemia. Em 2020, especialistas identificaram o Covid-19 como uma cepa do Sars-cov-2, tornando-se a primeira Doença X identificada pela Organização.
Em 2017, a Organização divulgou uma lista de doenças candidatas a Doença X, que poderiam desencadear uma epidemia. Dentre elas estavam o SARS (síndrome respiratória aguda grave), o ebola, a febre hemorrágica da Crimeia-Congo, a febre de Lassa, MERS (síndrome respiratória do Oriente Médio), febre do Vale do Rift,o vírus Nipah e as doenças henipavirais, a Zika e a Doença X.
Em maio deste ano, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, fez um alerta aos países para se prepararem para a próxima emergência sanitária.
“Permanece a ameaça do surgimento de outra variante que causa novos surtos de doenças e mortes. E a ameaça de outro patógeno emergente com potencial ainda mais mortal permanece. E as pandemias estão longe de ser a única ameaça que enfrentamos.
Em um mundo de crises sobrepostas e convergentes, uma arquitetura eficaz para preparação e resposta a emergências de saúde deve abordar emergências de todos os tipos”, alertou o diretor-geral.
Colaboração: Pedro Lucas