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Mirante Lúcia Almeida e largo de São Vicente ganham novas perspectivas em desenho

Com obras iniciadas e em ritmo acelerado para entregar a Manaus a primeira área vertical de contemplação, novos negócios, lazer, cultura e turismo da capital, a Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), produziu novos desenhos gráficos do complexo de São Vicente, incluindo o mirante Lúcia Almeida, o largo de São Vicente e o casarão Thiago de Mello, no início da avenida 7 de Setembro, Centro, zona Sul.

As imagens de perspectiva foram produzidas usando software gráfico e de modelagem de desenho, auxiliando na análise de referências do entorno e levando o projeto até a obra propriamente dita. Os trabalhos e desenhos servem para dar noção de como o ambiente existe no mundo real e sua ligação entre projetista e criação, com altura, profundidade, largura, volumetria, cores e texturas.

“Os desenhos de arquitetura e técnicos são usados para desenvolver a ideia, comunicar os conceitos e permitir uma imagem entre o que existe e o que está sendo desenvolvido e, neste caso, já em construção”, explicou o diretor de Planejamento do Implurb, o arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro.

Nas imagens, há mais detalhes da configuração do largo, que vai conectar o prédio do mirante e o casarão Thiago de Mello, do paisagismo e a inclusão de esquadrias de vidro em alguns pavimentos da edificação de quatro pavimentos.

O mirante avança dez metros em direção ao rio, com uma estrutura que parece flutuar em bases metálicas.

Como é um grande equipamento urbano, ele foi projetado para abrigar várias ações de cultura, lazer, gastronomia, negócios e muito mais, tendo como fundo a vista do rio Negro. E um dos eixos do “Nosso Centro” é destaque do escopo da intervenção, o “Mais Negócios”.

O prédio vai proporcionar uma vista privilegiada para o rio Negro, em um dos pontos mais avançados do largo, contemplando espaços para projetos comerciais, como restaurantes, banheiros, lanchonetes e bares, além de área de exposições culturais, apresentações de shows, paisagismo e convivência integrada entre a construção e o ambiente natural.

O edifício terá estrutura coberta, mas com espaços abertos que vão permitir, em vários níveis, a contemplação do rio. A obra vai se integrar pelo largo, associado à circulação de vários modais e requalificação de áreas vazias e degradadas pelo abandono do imóvel.

O largo que será criado no espaço envolve prédios de interesse de preservação até a rua Bernardo Ramos. Com a reconversão do edifício, o térreo contará com uma grande praça coberta, seguida de um segundo andar para área cultural e central de artesanato. No terceiro pavimento ficará o espaço gastronômico, com três operações de restaurantes, e no quarto o mirante propriamente dito.

“É mais um passo que se constrói para a reabilitação do centro de Manaus. Buscamos o alinhamento técnico e o resgate histórico para viabilizar os projetos que permitam novas dinâmicas para o território. Há diversas experiências nacionais com intervenções inter-relacionadas ao patrimônio histórico”, disse o diretor-presidente do Implurb, engenheiro Carlos Valente.

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