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Dia Nacional de Combate ao Glaucoma; Especilaista do AM explica a importância da prevenção

Neste mês, no dia 26, comemora-se o Dia Nacional de Combate à Cegueira pelo Glaucoma. E conforme a Sociedade Brasileira de Oftalmologia, o glaucoma é considerado a principal causa de cegueira irreversível no Brasil e no mundo. Sua prevalência aumenta com a idade, com 4% de portadores para a população acima de 40 anos e entre 15 a 20% de portadores nas pessoas acima de 75 anos.

Ainda segundo a SBO, estima-se que entre 50% a 90% dos portadores não tenham conhecimento de sua doença.

De acordo com Swammy Mitozo, oftalmologista e oftalmogeriatra, na maioria das vezes, o glaucoma é assintomático até atingir estágios mais avançados, onde a deficiência visual já está estabelecida. “Por isso a importância de todo ano fazer um check up na visão para poder tratar o quanto antes a doença pois com o profissional ele irá realizar exames específicos para sua detecção (principalmente a medida da pressão intraocular e o exame do fundo de olho).”.

Segundo Swammy, com a descoberta precoce do glaucoma, o médico oftalmologista pode começar o tratamento específico e assim evitar o avanço da doença.

O tratamento do glaucoma evoluiu muito nos últimos anos. Novos medicamentos, mais potentes e com melhor posologia, permitem uma melhor adesão ao tratamento.

Para a SBO, terapias alternativas com colírios, como a trabeculoplastia seletiva a laser ou as cirurgias micro invasivas, trazem a chance de um melhor controle da doença, sem uma grande dependência do uso diário de colírios.

“Mas não adianta nada esta evolução científica, se as pessoas não chegarem aos oftalmologista em tempo de se tratar antes de uma perda da visão.”, explica Swammy.

Swammy alerta e cita alguns fatores de risco para o glaucoma,como: história na família de pessoas com glaucoma, raça negra, hipertensão arterial, hipotensão arterial, diabetes, trauma ocular, miopia e uso contínuo de corticoides.

“A população precisa se conscientizar que o glaucoma pode levar a cegueira e assim os médicos possam agir de maneira efetiva para que isso não aconteça.”, finalizou Swammy.

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