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Número de casos de dengue chegam a 11,3 mil no Amazonas

Foram notificados 11.345 casos de dengue

Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), o número de casos de dengue subiu para 11,3 mil no estado do Amazonas. O levantamento é referente da janeiro deste ano até essa quinta-feira (13).

Foram notificados 11.345 casos de dengue. O ano registra 6 óbitos pela doença no estado.

Na classificação de municípios do Amazonas com maiores taxas de incidência estão: Jutaí (6.046,6), Tonantins (4.753,7), Ipixuna (4.353,3), Tefé (2.690,3), Humaitá (1.935,5), Guajará (1.669,3), São Paulo de Olivença (1.493,7), Tabatinga (1.223,3), Maraã (950,9) e Iranduba (796,5).

Alto Solimões

O Informe Epidemiológico da Dengue no Amazonas também traz o recorte da situação da dengue na região do Alto Solimões, onde o monitoramento é realizado pelo Laboratório de Fronteiras (Lafron), da FVS-RCP, por meio da Sala de Situação do Alto Solimões. O Lafron está localizado em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus)

O monitoramento da dengue é realizado nesta região, principalmente, por causa da Tríplice Fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia, área onde há grande fluxo de pessoas.

Nesta região, de janeiro até quinta-feira (13), foram notificados 3.397 casos de dengue. No mesmo período, foram registrados 3 óbitos pela doença.

Atendimento

A FVS-RCP destaca que, em caso de suspeita de dengue, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima para receber avaliação médica.

Dengue

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, como o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).

Prevenção

A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.

A orientação é a adoção da lista de verificações (checklist) semanal, de 10 minutos de duração, de modo que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.

Foto: Freepik

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