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Prefeitura transforma áreas de risco em locais seguros para as comunidades de Manaus

Com as obras de contenção de áreas de risco realizadas pela Prefeitura de Manaus em várias zonas da cidade, dezenas de famílias da rua Siri, do conjunto Cidadão 9, conhecido como “conjunto Lula”, na zona Leste, foram beneficiadas com a reestruturação de uma erosão de 120 metros de profundidade, que ameaçava as casas e a própria vida dos residentes.

A moradora Ivonete Barbosa, de 59 anos, vivenciou de perto os transtornos ocasionados pela cratera aberta devido às fortes chuvas. “Eu não dormia. Passava a noite em claro, com medo de que fôssemos arrastados pelo barranco. Minha casa é fruto do trabalho de uma vida inteira e, graças à rápida ação da prefeitura, continuo tendo um lar para viver com minha família”, relata.

Para assegurar a qualidade de vida e a acessibilidade da população, a prefeitura, por intermédio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, vem atuando também na implantação de drenagem profunda e superficial, sarjetas e meios-fios, como ainda no recapeamento de mais de 2 mil vias por meio do programa “Asfalta Manaus”, além das grandes intervenções viárias.

No primeiro trimestre de 2021, a gestão David Almeida se viu diante da primeira grande erosão de sua administração municipal. Em visita técnica, o prefeito David Almeida determinou uma intervenção imediata na área do “conjunto Lula”. Durante os trabalhos, a Seminf realizou a contenção do talude, a partir da implantação de mais de 20 mil metros cúbicos de barro, de uma rede de drenagem profunda com três dissipadores, responsáveis pelo transporte correto das águas da chuva.

Cinco meses após o início das obras, os moradores puderam revisitar um espaço seguro e adequado para a convivência.

“Eu agradeço muito ao prefeito David Almeida, que é um homem de palavra. Ele disse que ia colocar as máquinas aqui e no dia seguinte iniciou o serviço, que até agora não apresentou problema. Nossas casas foram preservadas. Esse é um ponto de encontro entre as vizinhas, onde colocamos plantas. Hoje, nos sentimos seguros e podemos dormir tranquilos”, completou Ivonete, dois anos depois da conclusão dos serviços.

Resguardar vidas

Além do conjunto Cidadão 9, a prefeitura atuou em outras 27 áreas de risco nos primeiros 1.000 dias de gestão. São espaços que receberam contenção do talude e ampliação de sistema de drenagem, com investimentos na ordem de R$ 42 milhões.

De acordo com o prefeito David Almeida, a cidade de Manaus tem uma particularidade geológica que, associada às fortes chuvas e às ocupações irregulares, favorece a formação de erosões.

“Essa foi e continua sendo uma grande preocupação da minha gestão, porque a segurança das pessoas é a nossa maior prioridade. A erosão é um processo natural e se torna um problema em níveis danosos ao ambiente, quando acelerada pela intervenção errada do ser humano, com construções irregulares e redes de esgoto clandestinas. Temos atuado em várias frentes de obras com grandes intervenções, para resguardarmos a vida das pessoas que moram em locais de risco, que a gente sabe que não é porque querem, e, sim, por necessidade”, afirmou Almeida.

Intervenções

A zona Norte foi a mais impactada, com 13 áreas mapeadas. No Nova Cidade, as ruas 40, 41, 163, 197 e Herculano Pena receberam a intervenção da prefeitura; no Cidade de Deus, a rua Maracaípe, na comunidade Aliança com Deus, e as ruas Félix, Corinthians, Acapulco e Bem-Te-Vi tiveram áreas de risco contidas; na Cidade Nova, a avenida Itaberaba, no conjunto Francisca Mendes, e a rua Juruana, no conjunto Boas Novas, foram interditadas para início dos trabalhos; no Monte das Oliveiras, as equipes atuaram na rua Sérgio Vieira Melo.

Na zona Leste, a rua Siri, no conjunto Lula, bairro Distrito Industrial 2; as ruas Manoel Ribeiro e São Pedro, no bairro Mauazinho; a rua Pejuçara, no conjunto João Paulo, e Topázio, no Jorge Teixeira; rua Mangabeira, na comunidade Nova Vitória, no bairro Gilberto Mestrinho, e a rua Rio Caurés, no bairro São José, receberam as equipes de contenção de áreas de risco.

Na zona Oeste, as equipes atuaram para conter erosão no beco Darci Azambuja, no bairro São Raimundo; e na rua Siusi, na comunidade Parque das Tribos, no bairro Tarumã. Na zona Sul, o trabalho se concentrou no beco Raquel de Souza, bairro Petrópolis. 

Na Centro-Oeste, a prefeitura chegou às ruas José Vitalino e Umberto Rodrigues, no conjunto Campos Elíseos, bairro Planalto; na rua Bela Vista, conjunto Promorar, bairro Alvorada; e na avenida Torquato Tapajós, bairro da Paz. Na zona Centro-Sul, a avenida Constantino Nery, no bairro Chapada; e as laterais do viaduto Josué Cláudio de Sousa, no bairro Cachoeirinha, foram recuperadas.

Áreas mais seguras

A Prefeitura de Manaus inovou transformando áreas de risco em áreas seguras e com espaço de lazer, como é o caso da erosão na rua Treviso, no bairro Nova Cidade, onde famílias tiveram suas casas soterradas pelas fortes chuvas. O desbarrancamento, na época, foi corroborado, conforme laudo técnico da Seminf, por acúmulo de lixo descartado de forma irregular no topo do talude.

“O solo encharcou. Com a sobrecarga do lixo, o barro foi arrastado e invadiu a casa das pessoas”, disse, na época, o prefeito David Almeida.

Após sete meses de trabalho, a prefeitura entregou um novo e moderno sistema de drenagem com cinco grandes caixas coletoras de águas pluviais, uma escada hidráulica, que dá a vazão correta das águas, e usou 25 mil metros cúbicos de aterro para compactar o solo de forma segura, além de transformar a área em praça de lazer e criar uma via para interligar as ruas do bairro.

Na zona Oeste, os serviços foram concentrados no beco Darci Azambuja, bairro São Raimundo. Foram seis meses de trabalho, com o uso da técnica de rapel para a concretagem do talude. Os técnicos especializados ficaram pendurados em cordas, para que o trabalho fosse executado de forma eficaz na área localizada às margens do rio Negro.

“São muitos anos de abandono e negligência das antigas gestões, a situação é crônica e não pode continuar. A determinação do prefeito David Almeida é investir em tecnologia, com estudos técnicos de ponta, para resolver definitivamente os problemas nessas áreas de riscos que, só após a intervenção da prefeitura, se tornam obras seguras com áreas de lazer para as famílias”, explicou o secretário de Obras, Renato Junior.

A Seminf conta com seus 17 Distritos de Obras, para a manutenção da cidade, beneficiando a capital com drenagens profundas, superficiais, novas pontes, escadas, iluminação e desobstrução de bueiros.

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