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Agosto Lilás: a luta das mulheres e a evolução dos direitos

O mês de agosto é marcado pelo movimento Agosto Lilás, campanha de conscientização e combate à violência contra a mulher. A data simboliza a luta contínua por direitos e a conquista significativa de avanços legislativos e sociais ao longo das décadas.

Histórico e avanços dos direitos das mulheres

A jornada pelos direitos das mulheres tem sido longa e árdua. Desde a conquista do voto feminino até a criação de leis específicas para proteger as vítimas de violência doméstica, cada passo dado representa uma vitória significativa. A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, é um marco crucial nessa trajetória. Por meio dela, foram criados mecanismos de proteção e instituídas penas mais severas para agressores, promovendo um ambiente mais seguro e justo.

“O Agosto Lilás lembra a importância de continuarmos atentos às necessidades das mulheres e de fortalecer as leis que as protegem. A Lei Maria da Penha é um exemplo de como a legislação pode e deve evoluir para oferecer uma resposta mais eficaz e humanizada às vítimas”, explica o coordenador do curso de Direito da UNINORTE, Alexandre Magno.

O papel da psicologia na denúncia e na segurança das mulheres

A psicologia desempenha um papel fundamental no suporte às mulheres vítimas de violência. Muitas vezes, elas enfrentam barreiras emocionais e psicológicas que dificultam a denúncia dos agressores. A terapia e o acompanhamento psicológico podem ajudá-las a superar traumas, fortalecer a autoestima e encarar a situação com mais clareza.

Wenderson Oliveira, coordenador do curso de Psicologia da UNINORTE, destaca a importância desse apoio. “Essa área oferece ferramentas valiosas para ajudar as mulheres a processarem e enfrentarem a violência sofrida. Por meio do apoio psicológico, podem aprender a lidar com o trauma, desenvolver estratégias para se protegerem e encontrar o caminho para a denúncia. A segurança emocional é essencial para que possam tomar decisões corajosas e informadas”.

A importância da conscientização e do apoio

A luta pelos direitos das mulheres não deve ser feita apenas no papel, mas também por meio do apoio contínuo e da conscientização. A colaboração entre o sistema jurídico e a psicologia é crucial para garantir que elas não apenas conheçam seus direitos, mas também se sintam capacitadas e seguras para exercê-los.

A luta pela igualdade e justiça é um esforço conjunto que envolve toda a sociedade. Ao promover a conscientização e oferecer suporte, passos significativos são dados em direção a um futuro no qual todas as mulheres possam viver sem medo e com dignidade.

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