Carros Elétricos: Ótimo para meio ambiente, mas pesado no bolso
A transição para veículos elétricos pode ajudar e muito na redução da poluição e emissão de gases do efeito estufa, mas o alto custo de produção ainda é um obstáculo para a compra em massa dos carros elétricos.
O mundo está cada vez mais consciente da importância de se proteger o meio ambiente e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. Uma das soluções mais promissoras para alcançar esse objetivo é a adoção de carros elétricos. No entanto, apesar dos benefícios ambientais, o alto custo de produção ainda é um obstáculo. Os concorrentes a combustão acabam tendo um custo de aquisição mais baixo do que os elétricos.
Os veículos elétricos oferecem uma série de benefícios ambientais, entre eles destacam-se a não emissão de poluentes atmosféricos e a redução significativa de ruídos, o que pode influenciando diretamente na melhoria da qualidade de vida.

Alto Custo de Produção
Apesar dos benefícios ambientais, os carros elétricos ainda têm um alto custo de produção, o que pode ser um obstáculo para a popularização dos veículos. Um dos principais fatores é o custo das baterias de íon de lítio utilizadas nos carros elétricos, elas são mais caras e representam grande parte do custo total do veículo.
As baterias dos veículos elétricos são compostas por minerais como lítio, cobalto e níquel, que são recursos limitados e possuem alta demanda no mercado. A escassez desses minerais e a complexidade do processo de extração, purificação e fabricação das baterias contribuem para o custo final dos carros elétricos.

A tecnologia utilizada nos carros elétricos, os motores e os sistemas de controle, também contribuem para o custo elevado.
A autonomia é de suma importância para o funcionamento do veículo, por isso a importância das baterias, para que o mesmo atinja uma boa quilometragem de rodagem.
Valor bem acima dos concorrentes
Um BYD Dolphin Mini, tem uma autonomia de 280km com uma carga completa, de acordo com a montadora, mas o seu valor bem acima dos concorrentes a combustão, ainda é um grande problema na hora da compra. Os concorrentes movidos a gasolina, Fiat Mobi e Renault Kwid, custam em média R$ 78.990 em suas versões topo de linha, já o Dolphin Mini de entrada tem um custo aproximado de R$ 119.800.

Os carros elétricos oferecem uma série de benefícios ambientais, mas o alto custos de mercado tem sido o maior obstáculo para sua popularização. No entanto, à medida que a tecnologia melhora e a produção em larga escala se torna mais comum, os custos devem diminuir, tornando os carros elétricos mais acessíveis para todos. Além disso, os governos e as empresas podem oferecer incentivos e subsídios para ajudar a promover a adoção de carros elétricos e reduzir a dependência de combustíveis fósseis.
Colaboração: João Araújo
